Ao cair da noite
percorro
horas a fio
kms de desesperança.
Corro
Bebo
rodopio!
Abraço o corpo quente
No frenesim da dança.
Faltas-me...
... desespero!
humilho-me,
imploro,
uma palavra de esperança!
Ao romper do dia
Lúcido...
acordo,
procuro-te,
agarro-me e caio ...
e levanto-me!
domingo, setembro 09, 2007
sexta-feira, agosto 10, 2007
Lado Oculto Delícias Vãs
Delícias vãs
Desaguo em ti meus fetiches
Permanentes simulacros da razão.
Ouço o teu silêncio,
Sonho em vão…
Cresço em vagas trauteadas,
Deito no teu ombro
Sonhos desgarrados
Esperam na fila dos exilados
Tempo e espaço impensados;
Acaricio teu pensamento
Beijo incessante, meu tormento
Vagueio num corpo incandescente
Na bruma da espera sem presente…
Rodopio os dedos da imaginação
Em cada recanto escondido,
Afloro como gota de orvalho
E penetro até ao âmago
Cada poro do teu tempo sem abrigo.
Poema do Lado oculto
Desaguo em ti meus fetiches
Permanentes simulacros da razão.
Ouço o teu silêncio,
Sonho em vão…
Cresço em vagas trauteadas,
Deito no teu ombro
Sonhos desgarrados
Esperam na fila dos exilados
Tempo e espaço impensados;
Acaricio teu pensamento
Beijo incessante, meu tormento
Vagueio num corpo incandescente
Na bruma da espera sem presente…
Rodopio os dedos da imaginação
Em cada recanto escondido,
Afloro como gota de orvalho
E penetro até ao âmago
Cada poro do teu tempo sem abrigo.
Poema do Lado oculto
Nêta ... eis o teu poema
A vida me leva,
A vida me engana,
A vida me trava,
A vida me entrava,
Mas vou seguindo...
... até ao dia que se aproxima
A vida me engana,
A vida me trava,
A vida me entrava,
Mas vou seguindo...
... até ao dia que se aproxima
domingo, junho 10, 2007
Queria poder dar-te o mundo todo!
sábado, junho 09, 2007
Se tu soubesses...

Sexta, Junho 08, 2007
antes duma aula...
Se tu soubesses,
como é bom amar-te
num dia claro,
sentir a luz intensa
a enebriar-me os sentidos,
antes duma aula...
Se tu soubesses,
como é bom amar-te
num dia claro,
sentir a luz intensa
a enebriar-me os sentidos,
a inundar-me a vida.
Desejar ouvir
a tua voz macia:
'Meu amor, bom-dia!'
Se tu soubessses,
como dói chegar a noite
escura e fria,
e sentir o corpo todo
enregelar de medo,
Uma ansiedade tal
Desejar ouvir
a tua voz macia:
'Meu amor, bom-dia!'
Se tu soubessses,
como dói chegar a noite
escura e fria,
e sentir o corpo todo
enregelar de medo,
Uma ansiedade tal
a percorrer-me a alma.
Não querer..., mas ouvir
da tua voz serena e calma:
'Boa-noite meu amor...
Não querer..., mas ouvir
da tua voz serena e calma:
'Boa-noite meu amor...
... é tarde!'
Se tu soubessses
como dói...
Se tu soubessses
como dói...
...e como arde!
Permanece o silêncio,
O desespero,
O nada!
O desespero,
O nada!
domingo, maio 13, 2007
Hoje sinto-me mal....muito mal!
O rosto que se perde entre os outros rostos
não é o dele. È o de quem não sabe quem é; o
de uma sombra que fica por detrás da luz. A
diferença de um rosto para o outro, por vezes,
não é nada; e só o que sobra de um olhar, cuja
circunstância se esqueceu, pode fazer com
que os olhos se lembrem doutros olhos, ou
uma cor súbita, na tarde de chuva, levante
as nuvens do espírito, o inverno da alma,
e traga o movimento em falso de uma luz de
primavera, tão breve como as palavras que
dizem o amor, e como o amor tão breve.
Nuno Júdice
não é o dele. È o de quem não sabe quem é; o
de uma sombra que fica por detrás da luz. A
diferença de um rosto para o outro, por vezes,
não é nada; e só o que sobra de um olhar, cuja
circunstância se esqueceu, pode fazer com
que os olhos se lembrem doutros olhos, ou
uma cor súbita, na tarde de chuva, levante
as nuvens do espírito, o inverno da alma,
e traga o movimento em falso de uma luz de
primavera, tão breve como as palavras que
dizem o amor, e como o amor tão breve.
Nuno Júdice
Os teus olhos
Os teus olhos
fecham-se
quando beijam,
brilham
quando amas,
e desculpam-te
quando enganas!
Lisboa, 7 de Maio de 2007
fecham-se
quando beijam,
brilham
quando amas,
e desculpam-te
quando enganas!
Lisboa, 7 de Maio de 2007
sexta-feira, abril 27, 2007
Tarde de engano (Poema do ciúme...)

Rapariga com brinco de pérola (1665-1666)
Johannes Vermeer
Johannes Vermeer
Ergo-me numa fúria imensa
A minha força toda,
A minha raiva,
Para afastar de ti
… os meus fantasmas
Queria
que se desfizessem na bruma
Fria,
Duma certa manhã de primavera.
Queria
Que não tivessem rosto,
Não sorrissem
Nem tivessem forma,
Irreais!
Queria
Que te não tocassem.
Como eu te toco o corpo todo,
Dedos percorrendo-te
A língua
Sedenta dos teus beijos.
Queria
Que te não olhassem nos olhos
Lânguidos, no culminar do êxtase.
Numa tarde de engano!
Queria…
Mas olho os teus olhos,
O teu sorriso cúmplice...
E triste,
Sofrido,
Impotente,
Pressinto que não há fantasmas
Irreais….
Lisboa, 27 de Abril 2007
A minha força toda,
A minha raiva,
Para afastar de ti
… os meus fantasmas
Queria
que se desfizessem na bruma
Fria,
Duma certa manhã de primavera.
Queria
Que não tivessem rosto,
Não sorrissem
Nem tivessem forma,
Irreais!
Queria
Que te não tocassem.
Como eu te toco o corpo todo,
Dedos percorrendo-te
A língua
Sedenta dos teus beijos.
Queria
Que te não olhassem nos olhos
Lânguidos, no culminar do êxtase.
Numa tarde de engano!
Queria…
Mas olho os teus olhos,
O teu sorriso cúmplice...
E triste,
Sofrido,
Impotente,
Pressinto que não há fantasmas
Irreais….
Lisboa, 27 de Abril 2007
sábado, abril 14, 2007
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