terça-feira, agosto 16, 2005

Terei que te perder...


Saí a contar as estrelas
Na noite abafada
e húmida.

Vi-me envolto na névoa espessa
No tumulto dos sentidos...

Uma brisa gelada
inundou-me a alma
perplexo ainda...
inconformado
pela inutilidade
da reafirmação do amor!

Sinto-te perto
à distância de um gesto
à mercê duma jura
presa de um sorriso...

Mas estás tão longe...
para lá da névoa dos sentidos
conformada
com a inutilidade
de reafirmação da vida...

Terei que te perder,
quando te tinha...
para poder florescer
o teu jardim proibido!

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