Ainda toda quente da roupa tirada
Fechas os olhos e moves-te
Como se move um canto que nasce
Vagamente mas em toda a parte
Perfumada e saborosa
Ultrapassas sem te perder
as fronteiras do teu corpo
Passaste por cima do tempo
Eis-te uma nova mulher
Revelada até ao infinito
Paul Éluard
[Saint-Denis, 1895-1952]
Trad. de Egito Gonçalves
domingo, julho 03, 2005
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
2 comentários:
http://amorizade.weblog.com.pt/arquivo/2004/11/abraco.html
URL errado... sorry.
Enviar um comentário